BYOD, Uma nova Onda?
BYOD, do inglês Bring Your Own Device(Traga seu Próprio Dispositivo)
Com a revolução mobile, que trouxe a popularização e portabilidade do poder computacional surgiu um bom problema a ser resolvido nas corporações, permitir ou não o uso de equipamentos pessoais em redes corporativas e como fazer. O dilema não gira em torno unicamente sobre o uso de telemóveis e tablets, vai do uso de notebooks pessoais até diretórios compartilhados de arquivos que podem conter informações consideradas estratégicas para corporação e exigirem segurança reforçada.
SEGURANÇA vs PRATICIDADE
Todos na área da tecnologia da informação sabem que praticidade e segurança são inversamente proporcionais, uma vez que, sistemas seguros exigem mecanismos como autenticação em duas etapas, chaves de criptografia, cadastramento de equipamentos, entre outras rotinas que diminuem a praticidade e, de acordo com os usuários, também afetam diretamente a produtividade.
Inevitavelmente teremos adequações de ambiente físico, sistemas, conectividade e mentalidade, sincronizados de maneira a não exigir um esforço sobre-humano para uso ou manutenção. Mas atingir o equilíbrio perfeito exige uma análise personalizada das necessidades de cada organização, pois o uso de fórmulas prontas muitas vezes traz mais problemas que soluções.
BYOD, Convivendo com ele
Hoje o BYOD não é mais uma questão de ser aprovado ou não, mas de como conviver com ele tanto no que diz respeito aos riscos quanto aos benefícios. Com o advento da computação móvel em toda a sua plenitude, smartphones, tablets, X-books(notebooks, ultrabooks e netbooks), smartTVs e congêneres, precisamos enfrentar a pressão que os usuários fazem para terem acesso à informação corporativa através de uma hiperconectividade jamais vista. Previsões dizem que em 2020 seremos 5 bilhões de usuários em 80 bilhões de dispositivos conectados na rede, segundo estudo da Frost & Sulivan, este levantamento projeta aproximadamente cinco aparelhos por pessoa. Serão celulares, óculos, relógios, tênis, carteiras e quem sabe até chips de monitoramento. Seria até um desperdício computacional, se as corporações não fizessem uso deles de forma inteligente, uma vez que estão ali com os funcionários e que a empresa pouco ou nada gastou para adquiri-los.
Usos como: relógio vibra para avisar sobre a reunião, celular envia sua localização dentro da empresa para seu chefe ou até mesmo o GPS no seu sapato informa á empresa seus movimentos dentro no escritório. Enfim, as aplicações são muitas e as implicações também, não é por acaso que a consultoria Gartner, divulga que: “BYOD é a mudança mais radical na computação empresarial desde a introdução dos PC’s”.
POLITICAS DE USO
Políticas de uso devem ser construídas em conjunto entre os departamentos de TI e Jurídico para evitar futuros processos. Proibir é impossível, o melhor e negociar uma forma legal e que não afete a produtividade dos funcionários, já que o acesso indiscriminado à rede traz, na maioria das vezes, a dispersão (não esqueçamos os facebooks, twitters, googles+ , que sempre têm um desocupado para atrair a tenção de quem trabalha para coisas que não trazem benefício ao funcionário ou à empresa).
OS RESULTADOS
Se a hiperconectividade aumenta ou diminui a produtividade do funcionário isso vai depender das regras, da técnica de implantação utilizada, e da dinâmica de negócios na empresa. O que temos de fato é que BYOD virou tendência, precisa ser absorvido e entendido da melhor forma pelas organizações.
A BRAVECRITERION
É aqui que o trabalho da Bravecriterion faz a diferença, podendo ajudar na análise e implantação da metodologia mais adequada a sua organização. Entre em contato conosco através de nosso email contato@bravecriterion.pt